domingo, 27 de maio de 2007

Reforma no processo educacional: o primeiro passo para a inclusão digital







Na atual conjuntura a desigualdade social assola o país, portanto torna-se complicado falar em inclusão digital sem ressaltar a inclusão social de forma geral.
Não é de se espantar que no país tão poucas pessoas tenham acesso à Internet, tendo em vista que não têm acesso nem a coisas básicas, como saúde e educação de qualidade.
É triste constatar que em um país com tantas riquezas naturais, e com renda suficientemente razoável, exista ainda a má divisão de recursos, afinal esta gera grande parte, se não todos os problemas que a população enfrenta até então.
A exclusão digital é uma questão de difícil solução se levarmos em conta a série de coisas que devem ser resolvidas para que, conseqüentemente haja uma mudança neste quadro.
Há também um fator que leva à exclusão digital que não é de cunho financeiro, já que existem pessoas que tem por opção não utilizar nem mesmo o computador, mas a grande maioria não tem acesso justamente pela falta de recursos.
Se não houver uma mobilização da população exigindo uma mudança na política pública, para que se tenha mais investimentos na área da educação será uma batalha inócua. Atualmente são 16 milhões de analfabetos no Brasil, fora os funcionais que somam-se 33 milhões, gerando um total de 49 milhões de pessoas, que no momento não tem a mínima condição de se adaptar ao uso do computador e da Internet.
Tendo isso como base, podemos concluir que sem uma mudança efetiva no processo educacional do país, a inclusão digital total ou pelo menos da maioria das pessoas será intangível
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